Uma abelha de nome e idade indefinidos matou-se nesta quinta-feira, por volta das 15h, caindo dentro de um copo de café. O copo, de plástico, estava em cima de uma mesa do setor de comunicação social do Palácio Guanabara, e pertencia à jornalista MC, que não quis se identificar. "Estou muito abalada com esse suicídio. Me sinto responsável, pois, afinal, fui eu que coloquei o copo ali, com o café quente dentro. Será que foi suicídio mesmo? E ainda que tenha sido, de qualquer forma, eu facilitei", disse MC, aos prantos.
Foi encontrado, porém, em cima do computador que MC usava, um bilhete, provavelmente uma carta-despedida-explicativa da abelha suicida. Especialistas em linguagens de animais ditos irracionais estão agora tentando decifrar o conteúdo do papelzinho. "Temos de verificar o tamanho dos "z" e a forma como foram escritos, se têm serifa ou não, se estão em negrito ou itálico, e outros detalhes, para entender o que a pobre abelha quis deixar para a posteridade", explicou Abelhardo Zangão, cujo nome é uma homenagem a esses bichinhos que fabricam mel.
Até o fechamento desta edição, Zangão havia conseguido decifrar ao menos uma palavra do bilhete: amor.
clarissa
15 de jun. de 2006
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3 comentários:
E-X-C-E-L-E-N-T-E
Nem com os pobres bichinhos, os motivos mudam... :|
[]´s
(Muito boa!)
Obrigada, Felipe!!! Adoro quando você diz isso. Aliás, há muito que você não vem aqui!!! Humpf.
Pois é, Baiano, pra você ver... As abelhas também amam. :)
Beijos.
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