Perceba que não é sempre
esse jeito extrovertido e alegre.
Que nos momentos tristes
há desistência e morte,
atos vis, perversidade.
Maldade.
Mesmo que venha uma cuuuulpa,
tão grande que não caiba na palavra.
Que a repetição de vários "u"
tenta mostrar que é intensa, eterna.
Em vão, pois que
seriam necessários infinitos "u",
tantos "u" quanto houvesse de papel na Terra.
E como papel significa árvore,
tantos "u" quanto houvesse de árvore.
E como árvore significa natureza,
seria preciso destruir a natureza
para ter muito papel,
para poder ficar a vida inteira
escrevendo "u",
para mostrar a culpa
quando se está em momentos
de desistência e morte.
Mas agora,
chegando ao final do meu discurso,
perceba que não faz o menor sentido.
Há tempos não uso papel para escrever.
mrs. mojo rising
17 de ago. de 2006
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3 comentários:
Por onde ele tem andado então? O papel? :)
Bjs.
Fábio, relê, eu fiz algumas (pequenas) modificações. Tinha um erro de concordância horrorosa.
Quanto ao papel... Hoje comprei um caderno!!! hahahaha
Beijos.
Ninguém merece spam no blog. PQP.
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