14 de jul. de 2010

flerte

olhou-a como se a tivesse reconhecido, como quando a gente se vira para ver o que acabou de ver sem prestar atenção, a cabeça que se volta para a coisa que foi mal vista. ela disfarçou, fingiu não reparar, tantas moças mais bonitas que ela. virou-se para ver quem estava atrás - ninguém. decerto tinha o dente sujo, ou a blusa, ou o rosto. nada, ele gostou do seu nariz apontando para o infinito. era o único no recinto.

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