11 de abr. de 2006

Da saudade

E era uma tristeza
assim de saudade.
Mais saudade que tristeza.
Que se viesses,
eu não resistiria,
embora saiba do espanto,
do engano do amor.

Embora te saiba rocha
que em vão tentei desvendar.
Dura,
invencível,
que nem toda a água do mundo
batendo e batendo e batendo
furaria.

Embora teus atos
não tenham combinado
com tuas palavras
e, então,
eu tenha ficado sem saber
o que de fato era,
o que de fato querias.

Que por ser uma tristeza
assim de saudade,
mais tristeza que saudade,
eu não resistiria
se viesses.
Que a tristeza é suportável,
mas a saudade é dilacerante.


clarissa

4 comentários:

Anônimo disse...

Lindo, lindo, lindo.

Flávio disse...

Que coisa engraçada. Ao ler pensei e iria comentar: "Lindo, lindo, lindo". Exatamente assim, 3 vezes lindo. Quando abri o comentário viu que alguém com nome parecido já havia feito o mesmo. Dito isso, pra justificar a minha cópia: Lindo, lindo, lindo.

Adirei, Cirs.

Beijos

Anônimo disse...

Obrigada, rapazes. Mas, Flávio, quem é Cris?

Beijos.

Anônimo disse...

PQP, Clarissa!!! Só vc!
Saudade. É, eu sumi tb.
Beijo,
Mi