Por isso tem uma hora
que a gente nem vai
pra não ter que voltar.
Que a gente nem fala
pra não ter que explicar.
Que a gente nem dança
pra não ter que parar.
Que a gente nem ama
pra não ter que odiar.
Mas vem o medo de não ser mais
gente.
De virar uma espécie de
planta.
De ficar cético,
azedo,
vinagre.
Sem expressão,
sem vontades,
sem caminhos,
sem paixões.
Sem sofrimento, é bom,
mas sem alegria também.
Qual é a dose?
mrs. mojo rising
28 de jul. de 2006
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4 comentários:
É verdade, Cris... Difícil dosar...
beijos!
hahahaha, já falaram que a melhor dose é sempre com duas pedras de gelo.
Talvez a gente só não tenha muita coragem, mas todo mundo sabe que pra viver direito tem que deixar doer, tem que amar mesmo e lamber as feridas depois.
Mesmo que o amor não seja certo, que não seja do modo como todo mundo diz que tem que ser, ele ainda assim precisa ser e será, independente de todo mundo, independente de você.
Se você sufoca isso, nem por isso ele deixa de ser. Esse mesmo amor vai se transformando em uma doença leve e lenta que vai te matando todo dia um pouquinho e em silêncio. Até que um dia não vai ter sobrado nada de você, só vai existir esse amor, pleno, imenso e ao avesso. Pálido, amargo e rancoroso.
Acho que tô meio doido. Depois apaga isso que tá uma porcaria, ok?
Bjão, Malu. Te adoro.
Oi, Nira, adoro quando você vem aqui.
Fábio, não vou apagar nada. Eu, hein. Tá doido? Hum... Bem que você disse que estava, né? Que ótimo, então!!!
Ah, adorei essa das pedras de gelo.
Amor? Que papo brabo. Tô fora até segunda ordem. :)
Também te adoro.
Beijos.
MARAVILHOSA CRIS!!
Adorei a sensação latente de explosão ou implosão amorosa q há nesta poesia!~
PARABENS!! UHUUU!!
Ass.: Rapha, seu calouro!
bjos
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