25 de jan. de 2006

Fratura exposta

E você vem
quanto mais não quero.
Um sonho.
Um livro.
Bebida.
Ando sem rumo.
Ando, ando, ando,
que andar é de graça.

Quantas noites ainda?
Nem sempre me basta
um dia depois do outro.
É quando tento não ser eu.
Meu deus!,
eu tento não ser eu.

Tenho vivido
de esquecimentos,
correndo das lembranças
de uma casa mal-assombrada.
Preciso entender a verdade.
É verdade, verdade, verdade:
não é você,
era você,
foi você
minha fratura mais exposta.


mrs. mojo rising

6 comentários:

Felipe disse...

Definitivamente, eu gosto de você, Mrs. Mojo Rising. Mais do que de Clarissa. Mas não conte pra ela, sem ciúmes neste blog :o)
Aguardo Bonnie disparando por aqui.

Beijos!

Anônimo disse...

Você gosta de uma coisa mais cáustica, mais corta-pulso, né? A Clarissa é legal, mas ainda acredita, entende? Bobinha, bobinha.

(Clarissa, é brincadeirinha, tá?)

Beijos.

Anônimo disse...

mojo-mojo,

vc é um arraso!

seja em verso. e seja em prosa.

beijoca gostosa!

Anônimo disse...

mrs mojo sofre do mal do século...de todos talvez.

e quem já não sofreu?

bjs

Anônimo disse...

Delícia ver você gostando, Paulinho.

Fer, como diria Renato Russo, o mal do século é a solidão. Saudades, menina.

Beijos.

Anônimo disse...

Fugir...
Experimente fazer uma lista demotivos para a fuga.
Depois, liste os motivos para não fugir. E surpreenda-se com o fato de que eles talvez existam.