Minha primeira missão na organização foi banal, se comparada com as posteriores. Era um teste, apenas, uma provinha de seleção - eu estava concorrendo com uma sirigaita que era louca para transar com o chefe. Na época, porém, fiquei muito nervosa. Eu nunca tinha participado de algo assim, com tão alto teor de ilegalidade. Mas o medo me excita, desde pequena. O chefe disse "é pegar ou largar para sempre". Eu peguei, e peguei bem, e acho que tive meu primeiro orgasmo quando disse "eu pego".
Eu tinha 16 anos, uma criança. O alvo era a casa da bruxa mais bruxa da vizinhança, uma mulher que batia no neto de sete anos com tudo que encontrasse pela frente. A missão era dar uma surra na sujeita. E assim foi. Ninguém nunca descobriu, porque não deixei rastro. A outra, a sirigaita oferecida, foi reconhecida pela voz. Muita gente se dá mal porque fala na hora da atividade, para dar mais emoção ao ato, aumentar o terror, faz ameaças que não cumprirá. Eu não. Eu digo absolutamente nada. E não deixo cair uma gota de suor. Tenho jeito de gato preto em noite sem lua.
bonnie
27 de jan. de 2006
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7 comentários:
adorei.
beijos.
id
ótimo!
beijos.
Iuri Dantas, meu jornalista preferido!!! Um elogio seu vale por dez!!!
Meu amigo, estou morrendo de saudades de você!!!
Beijos.
Felipe, monossilábico... :)
Beijos.
não sabia q a Bonnie tinha mais duas amigas...
Estou adorando essa aventura:)
Quero saber das outras!!!
bjs
Fer, fica tranqüila que eu vou contar tudo sobre minha vida.
Beijos.
muuuuito bom, bonnie!
as três estão um arraso!
sucesso!
beijoca gostosa do preto!
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